quarta-feira, 26 de setembro de 2018

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Manhã sexual

"Era sábado de manhã.
Tinha dormido mal, levantei demasiado cedo e resolvi ir dar uma corrida. Boa música e pressão corporal podia ser que aliviasse a noite em claro.
Passado uma hora mais ou menos regressei a casa, direta ao duche...demorado e bem quente. 
Lembrei-me de ti. De nós. 
A água começava a escorrer pela minha cara e recordava a tua barba a roçar em mim. Ao longo da espinha lembrei-me da tua língua e da tua respiração acelerada por ali abaixo, bem até ao fundo das costas...Soltei um longo suspiro...queria-te ali naquele momento. 
Passei o gel de banho calmamente por todo o corpo, começava a sentir-se demasiado quente. Demorei-me a ensaboar os seios e a imaginar-te a brincar com os meus bicos. Desci pela barriga e quase que senti os teus dedos a agarrar-me de cada lado da anca,meio que espetados de cada um dos lados do abdómen...
Demorei-me um pouco mais pelas partes intimas...não, não me queria masturbar. Imaginar-te e conseguir ficar excitada só isso pareceu-me muito melhor.

Estava a sair do banho quando ouvi o telemóvel. Ainda fui a tempo. Eras tu. Estranho.Tão cedo. Sem planeado. Fim de semana. Querias saber se já estava acordada. Denotei alguma ansiedade na tua voz e quando te perguntei o que se passava "só imensas saudades de nós."

Disse-te que deixava porta aberto e que ia vestir qualquer coisa então até chegares.
Não demoraste muito depois de me teres ligado. Estava no quarto ainda semi embrulhada na toalha. O corpo ainda estava húmido e procurava qualquer coisa rápida e leve para vestir, sabendo de antemão que desejava que me arrancasses qualquer tipo de roupa o quanto antes!
Dei por ti já ias a meio do corredor.Paraste a observar a minha nudez. Senti isso. Fiz de conta que não te vi.
Conseguias ver sombreados do meu corpo, porque as persianas estavam semi cerradas e os raios matinais teimavam em querer entrar.

De costas para ti, deixei cair a toalha. 
Empinei o rabo na tua direção para espalhar creme nas pernas. Uma das pernas estava apoiada no degrau da cama, a outra estava bem esticada. Observavas a entrada do meu rabo, a curva dos meus rins e os seios pendurados à procura das  tuas mãos.
Olhei para ti de lado. Viste que tinha aquele olhar, quente e sensual...a ficar meio turvo de excitação.
Abriste o fecho das tuas calças de ganga que te torneiam as pernas duma forma que me dá uma tesão daqueles...Percebi que também tu estavas demasiado excitado. De imediato o teu sexo saltou dos boxers e tu seguraste-o rapidamente e meio a morder o lábio...Endireitei o tronco e virei-me para ti,à mesma distância  que estava, e as minhas mãos foram buscar os meus seios. Apertei-os bem juntos com as duas mãos e foi como se enfiasses neles o teu sexo...Ouvi o teu gemido ao longe...

Aproximaste-te de mim e com uma mão fizeste me cair sobre o colchão.Soltas-te o teu sexo e as tuas mãos separaram os meus joelhos. Baixaste o teu tronco e mordicaste o interior das minhas coxas...deixaste-te andar a trincar bem perto do meu sexo. Primeiro dum lado...depois do outro...e ao de leve roçaste a barba bem no meio do nosso desejo...
Toda eu já me contorcia. Queria-te bem junto a mim.
"Toca-te para mim por favor, enquanto me acabo de despir", disseste em jeito de ordem mas de uma forma demasiadamente sensual. Olhei -te sem me mexer muito e toquei-me enquanto ficavas nu na minha frente.
És um homem lindo!
Queria por demais esse sexo lindo que chamava por mim também.Meteste-te em cima de mim e senti-te bem fundo na minha boca. Engoli-te ao máximo que consegui e tu sempre a olhar nos meus olhos, intensamente. "percebes a falta que me fazes? Percebes o quanto gostamos de estar os dois".

Desceste um pouco e senti os teus dedos dentro de mim.Quentes. Rápidos. Firmes. Duros. tal como o teu sexo de seguida...Deixaste-te ficar por cima de mim...não temos muito essa imagem...Adoro ver o teu tronco, a tua cara , o teu sexo a entrar e a sair, o peito a arfar, os olhos ainda mais pretos e quase baços de tesão. E quando pensei que estavas quase no máximo, subiste o teu corpo e de uma volta só , fiquei de barriga para baixo. Costas arqueadas, rabo levantado. 
Estavas de pé em cima da cama, pernas fletidas, e agachado de encontro ao meu rabo. Ambos os teus braços forma de encontro aos meus ombros e puxaram-me para ti. O teu sexo firme entrou de rompante sem se queixar e eu gemi sem me queixar .

Chorei de prazer. Gemi de tesão. 
Foi intenso demais. Adormecemos durante umas 2 horas e acordaste-me da melhor maneira possível...
(...)

(A)caso
06/09/2018


segunda-feira, 27 de agosto de 2018

As saudades

Estamos a passar mais uma fase...acho que nem pretendo avaliar se será a pior ou a mais dificil. Não o faço por todo o respeito que sinto por ti e pela situação que é.
Mas sem duvida que para mim, a nível psicológico tem sido até agora a minha maior barreira. Só eu sei...e por mais que queira colocar cá para fora, não é com a mesma exatidão com que sinto na pele. Fico sempre tanto por dizer...o que hoje é péssimo, amanhã torna-se pior ainda...ou vice versa...o que hoje adquire pouca importância, amanhã será explosivo...e uma pessoa segura, aguarda, pensa e repensa...Tento não gastar o pouco tempo que existe com desatinos ou questões, por mais importantes que para mim sejam...tento guardar o pouco que possamos ter com tranquilidade mas fica tanto por dizer e por responder...tenho medo. Acho que em 5anos nunca tive tanto medo...um dia destes explico te porquê. Agora não é para isso que aqui vim...

Vim falar de saudades. Apetece-me falar sobre essa palavra tão nossa, no sentido de sermos portugueses...mas também "tão nossa" ...minha e tua...de nós.
O ser humano consegue lidar com as saudades pelo facto de ser inevitável em diferentes situações.
Temos saudades de alguém que está longe mas que voltará, saudades com espectativa.
Temos saudades de quem partiu de vez, saudades com dor.
Temos saudades de reviver momentos, com aquelas pessoas , mas sabemos que aproveitamos na altura certa, saudades com nostalgia.
E poderia descrever tantas outras.

Mas...as saudades que sinto por ti...nada encaixa nas anteriores. 
São saudades de amor. 
Saudades do cheiro, da pele, do toque, da tesão. 
Saudades de conversa boa e riso espontâneo, da tranquilidade de tardes a rebolar, de longas maratonas sexuais, de banhos rápidos e novamente rebuliço nos lençóis.
Saudades de te sentir perto, de sentir que assolo os teus pensamentos diários. Saudades de eu poder pegar no telemóvel espontaneamente pela manhã e escrever tudo o que me vai no pensamento, quer seja mais doce ou mais rebelde, mais meloso ou mais picante. Saudades de ler palavras carinhosas da tua parte para não estar tanto tempo sem chão!
Saudades de teres paciência para responder ás minhas questões. Saudades de ti por inteiro, ainda que seja sempre em metade na verdade.
Saudades de me contares coisas tuas, de desabafares, de partilhares.Saudades de seres meu confidente e eu a tua, se é que alguma vez o cheguei a ser. 

Tenho saudades de não ter assim tantas saudades tuas.
Saudades de te ter na minha cama mais vezes. 
Dos teus abraços que me acalmam nos melhores e nos piores momentos...posso ter muito para te dizer,posso estar umas vezes mais reticente em me dar a ti, posso estar aborrecida ou sedenta de ti...mas quando enrolas esses braços por mim toda com aquela força...é qualquer coisa. Tudo cai por terra e sinto-me segura e tranquila. É daqueles poucos momentos em que mesmo de olhos abertos e só existimos nós os dois. Lembra-te sempre disso. Em qualquer situação, prometes?

Saudades de tantos encontros ao longo dos dias. Saudades de fazermos amor várias vezes durante horas a fio. Saudades de "planear" fins de semana contigo. Saudades da boa expectativa de aguardar as horas para correr para os teus braços. 
Tenho saudades de não chorar algumas noites e questionar-me tantas vezes "porque tem de ser assim". Saudades de não sentir medo de algumas conversas que possamos ter. saudades de agir mais com o coração sem receio de me magoar mais ainda. saudades de te dizer o quanto gosto de ti, o quanto me fazes bem, o quanto me fazes falta.

Sei, com todas as minhas certezas, que terei sempre saudades tuas. Essas saudades serão sempre "as"saudades. Aquelas com mais sentimento e significado. Não as de maior dor, nada disso. Mas sim as de maior sentido, com mais desejo,com mais lacunas também por ansiar algo que nunca tive completamente.
Terei sempre borboletas na barriga porque quando isso não acontecer deixa de fazer sentido para mim, assim como terei sempre saudades tuas porque o tempo nunca pára para nós e está sempre demasado contado. É sempre pouco o tempo passado ao teu lado e as saudades nunca se conseguem "matar" todas. Lamentavelmente.

P.S: Espero atenuar algumas saudades contigo, entretanto...
Beijo enorme...tu sabes.

A(caso)
27/08/2018

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Conta-me outra história...

Estávamos com muitas saudades.Nem sempre nos é possível estar com alguma regularidade ou fazer sequer disso uma rotina!! Não.
Aproveitamos conforme podemos, consoante os dias e as horas que conseguimos encaixar entre uma vida e outra...

Nessa manhã era quase certa a tua visita...e digo quase porque até me ligares a dizer que estás a estacionar, fico sempre de pé atrás...e ainda assim, o que se torna possível nesse mesmo momento em que atendo, pode deixar de o ser no minuto seguinte, como já aconteceu...mas nessa noite não.
Eu tinha muitas saudades. Saudades daquelas de estar melosa, carente, de me querer enroscar em ti, de arquear o meu corpo em cada lugarzinho do teu. De manhã fiz a minha rotina habitual...duche, música, creme. Só alterei a roupa pois quando sei que vens gosto de estar com qualquer coisa leve, gosto de me sentir quase nua para ti.

Abri a porta e recebi um longo abraço quando me cheguei a ti. Adoro. Borboletas na barriga automaticamente. Impressionante como perduram ao fim de tantos anos...
Passava esta música no spotify que tinha colocado...gosto tanto e instintivamente, abraçados, enrosquei-me ainda mais e balançamos. O som da música entrou na minha cabeça, não sei se estavas a ouvir porque qualquer tentativa de falar naquela altura, iria estragar o momento. Dançamos como já não o faziamos à muito tempo. Arqueamos ligeiramente as ancas na direção um do outro. As mãos iam mexendo pelo corpo um do outro, sensualmente e lentamente. 

Adoro a tua versão mais soft. Gosto de sentir que encaixamos num momento que conseguimos tornar genuinamente intimo, ainda mais intenso. Gosto da sensualidade que emanamos juntos, não somente a sexualidade que sabemos ter e que salta do nosso interior vezes e vezes sem conta!!

Calmamente viraste-me, sem nunca me afastares do teu corpo. Já te tinha desapertado a camisa, conseguia sentir a frescura do teu tronco. Já me tinhas descido a leve túnica, sentido assim os meus mamilos expostas e a minha vontade imensa de te sentir.
Ligeiramente, empurraste-me para uma das cadeiras existentes na sala. Hum...
É a incerteza do que vamos fazer que me dá ainda mais adrenalina, mais vontade, mais desejo, mais tesão. Simples assim. Não gosto de planos, nunca gostei. Contigo planeamos algumas coisas, sim...Mas nunca nada é muito rígido. E isso...hum...isso deixa-me extasiada...sempre!!

Sentaste-me. Atrás de mim ataste-me as mãos, agilmente e de forma muito controlada. Esse teu controlo faz-me a mim ficar "descontrolada"...Não conseguia perceber com o que é que estavas a atar-me. Não tinha ali nada perto que desse e tu não te tinhas ausentado desde que chegaste...a curiosidade desperta-me tanto a libido. Tens esse poder fantástico.
Tentavas com que eu não virasse a cara para trás, não falavas, mas o teu ombro de encontro à minha face dizia-me que era para não me mexer muito.

Comecei a sentir a tua boca nos meus dedos. Toda a minha mão, cada um dos dedos foi lambido por ti, sugado e chupado sensualmente. Comecei a ficar irrequieta naquela cadeira que em nada me facilitava os movimentos...
Direcionaste os teus lábios ao longo de um dos meus braços. Senti-te no meu ombro e tentei aproximar a minha boca da boca. Não! Não querias que te tocasse, percebi de imediato.
Soube ali que me ias fazer "sofrer"...até te pedir para parares.

Ainda ao meu lado, passaste de forma breve a ponta da tua língua no meu mamilo...eles já estavam eretos à tua espera...não te demoraste e a língua continuou o circuito pela parte lateral do peito, fazendo depois o contorno exato da minha mama...primeiro uma...depois a outra...
Senti-me a desfalecer de imediato...Estava a saber-me tão bem, tão delicado mas intenso da mesma forma...

Contorcia me já na cadeira mas não era fácil de conseguir...Foste descendo até ao meu umbigo. Observei-te de olhos esbugalhados e sedenta de ti, de te tocar também. Sentia-me a escorrer naquela cadeira...o que pudeste comprovar de imediato...
Agilmente pegaste nas minhas nádegas e elevaste-me um pouco acima do assento da cadeira...Soltei um longo e intenso gemido...Surpresa pela posição e desejosa da tua língua no meu sexo. Quanto mais te sentia mais húmida ficava...os meus pés estavam semi apoiados nos teus ombros, mas não podia fazer muita força senão a cadeira empinava...e era esse contra-censo entre o querer gesticular e mexer e o facto de sentir que tinha de estar quieta que me fez vir ainda mais na tua boca...Deliciaste-te. O teu olhar provocador disse tudo, ou quase tudo naquele momento...e num ápice percebi que estava no teu timing...  Também te excitas imenso ao ver-me assim, eu sei...

E percebendo isso foste rápido e certeiro. O teu sexo direcionou-se de imediato ao meu...assim só um bocadinho. Assim só uma pontinha. Em tipo de ameaça. Do género "vais ter de pedir"...
"Quero mais" , sussurrei... Fizeste de conta que não ouviste. "Quero mais", disse outra vez... "Queres? Toma"...Ofereceste-me o teu sexo na minha boca, até ficar sem folego...Seguravas a minha cabeça, as minhas mãos continuavam atadas, os meus olhos baços de tesão, e tu continuavas com o movimento dentro e fora da minha boca que se tornou pequena para tamanha tesão...
"Quero mais" consegui eu soletrar provocadoramente quando te chegaste para trás para que ambos pudessemos olhar a nossa vontade expressa no teu sexo...visão dos céus!!

"Quero-te mais ainda"...e de forma abrupta e repentina deixaste soltar a acumulação daquela hora...entraste dentro de mim grosseiramente e de forma intensa. Senti-me de forma profunda pois continuava de ancas arqueadas desde o inicio. Conseguias chegar até mim, bem fundo, bem profundo e sabes o quanto me sabe bem isso...Movimentavas as tuas ancas na minha direção, comecei a ouvir-te arfar, os teus olhos ficaram ainda mais escuros... "Isso mesmo" disse-te eu...e naquele momento as tuas mãos seguravam as costas da cadeira,os meus lábios roçavam o teu tronco. Passou a ser uma mão na costa da cadeira, outra mão a segurar o teu sexo e eu a sentir o quente da tua tesão durante alguns minutos por toda a minha cara e corpo...

Desapertaste-me as mãos e caímos nos braços um do outro no sofá. Deixamo-nos dormir algum tempo, assim enroscados. 
Deixaste ficar o lenço vermelho...era nosso. Ou passou a ser nosso.Nunca questionei onde o arranjaste. Não quero saber. Uso-o algumas vezes em saídas e não deixo de sorrir ao longo do dia sempre que me lembro de nós naquele dia...


Repetimos breve?

A(caso)

20/05/2018

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Conto-te uma história ...

"Entras rápido e silencioso...
Mal fechei a porta, senti a tua respiração na minha nuca. És mais alto do que eu, a tua proximidade implica que eu me aninhe e o pescoço automaticamente enrosca-se. Encaixas o teu queixo logo abaixo do meu ouvido. Estremeço se tiveres a barba grande. Arrepio-me se sentir a rasura dela depois de lhe dares um grande corte, contra os meus pedidos.

Suspeitas que por baixo do robe quentinho e fofo estarei nua. Não te enganas. Gosto de andar nua em casa. Quando sei que vens ter comigo, mais ainda. Só de nos imaginar fico automaticamente molhada.
Sinto as tuas mãos a descer por mim abaixo. Confirmas a pele nua. Soltamos um leve gemido em sintonia. Adivinhámos os dois. Sei que tens tantas saudades quanto eu. Sinto isso nas tuas calças de ganga. E de que forma...

Movimento-me para o meio da sala. Não te separas de mim. Instintivamente as minhas ancas rodopiam de encontro a ti. Uma das minhas pernas apoia-se na almofada do sofá. Aguardo ansiosamente os teus dedos, não sem antes passar a minha mão direta às tuas calças. Adoro sentir esse volume que tantas vezes me acompanha os pensamentos. Ainda não está no ponto que queremos mas bem perto...

Tiro-te a camisa. Imensos botões sempre. Um dia destes vou rasgá-la. 
Tiro o robe. Demasiado calor. 
Sentir o teu peito junto dos meus mamilos, aquece-me ainda mais.
Sentir o teu olhar no meu peito e ver as tuas mãos a aproximarem-se dele, faz-me ferver. Colocas lateralmente as palmas das mãos na minha pele macia, logo abaixo das axilas...Excelente sensação desconhecida por mim até à pouco tempo... Tocaste-me ai numa outra bela noite e soube-me aos deuses.

Estou nua para ti. Quero-te por igual. Desaperto-te as calças, e voilá...excito-me só de te ver.
A minha boca percorre toda essa vontade. As tuas mãos carregam a minha nuca, os teus dedos giram disfarçadamente sobre os meus cabelos e encaixas a minha boca da forma que te dá mais vontade ainda, assim meio de lado. Fica mais fundo, mais intenso. 
Paramos. Queremos mais coisas. Mais tempo. Mais duração. 
Queremos que aquele escasso tempo que conseguimos encontrar que perdure...sabemos ser impossível ,mas tentamos ser prolongar o mais que aguentamos.

Estás deliciado no sofá, meio esticado,meio sentado...Trepo por ti acima, até sentir o calor da tua boca. Primeiro nos meus mamilos. depois no meu sexo. Rodopias a língua duma forma eximia. Aqueces-me a alma e deixas-me a língua fria...
Regresso eu ao ponto inicial. Envolvo-te o sexo enorme e duro com o meu peito. Encaixa quase na perfeição e tu gostas dessa sensação. Fazes aquele olhar que é como quem diz" já percebeste que gosto! continua". 

Quero-te mais ainda. Quero-te dentro de mim. 
A vontade é tão grande que a pontaria é certeira. Sento-me em cima de ti. Entras direitinho, estou molhada o que torna tudo ainda mais fácil de encaixar. Uma vez calmamente até ao fundo e sai um suspiro...de leveza, não te sei explicar. Outra vez, mais fortemente...e é como se me atingisse na barriga...é uma sensação que não tem igual. Salto em cima de ti e para ti. Muito. "Gostas" perguntas tu, farto de saber o prazer que me dás. Mas exiges a resposta. Só descansas quando eu respondo. Gostas de o ouvir.

"Vira-te. De costas para mim." Acedo de imediato. Também gosto. Não te vejo tão diretamente mas sinto-te melhor ainda. 
Observas a curva dos meus rins, sei que é sensual e imensamente sexual. 
Observas o meu rabo que tentas apertar ou segurar com as tuas mãos enquanto movimentas as minhas ancas para cima e para baixo.
Excitas-te mais ainda com a visão que tens ...mas não queremos acabar assim. Empurras me ligeiramente para a parede em frente ao sofá. Queres terminar entretanto...

A tua vontade imensa procura-me ainda mais intensamente. Seguro-me com uma mão na parede. As minhas costas arqueiam ainda mais, o rabo empina ainda mais. As tuas mãos seguram-me as ancas e uma das minhas mãos posiciona-se numa das tuas nádegas, em jeito de te empurrar ainda mais para mim.
Bem fundo, bem forte, com bastante vontade, com bastantes gemidos.
Tal como gostamos. 

Repetimos breve?

(A)caso
02/05/2018



segunda-feira, 16 de abril de 2018

Cinco

Tens contigo cinco anos da minha Vida. Tenho contigo cinco anos da tua vida.
Temos cinco anos de vivências conjuntas com tudo o que de bom ou menos bom nos trouxeram.
Não trocava estes anos todos. Voltaria a fazer quase tudo da mesma forma, sem olhar para trás. Sem culpa e com muito sentimento.

Amo-te, de forma inegável e inigualável...Simples assim.
Podem existir silêncios, ausências momentâneas, pausas...mas não um fim.
Nunca existirá um fim...deixa-me usar a palavra "nunca"...

Encontrar-me-às sempre. Sempre.
Encontrarás em mim um ponto e virgula. Por nós.
E quando o encontrares assinalado em mim saberás que entre nós poderá existir sim uma pausa...mas nunca um ponto final porque te trarei sempre comigo no coração...

Somos isto...somos um ponto e virgula (;)...
Por vezes pode parecer que é o fim...que tudo parou, que acabou....mas eu escolherei sempre continuar.
Lembra-te disto. Sempre.

Um beijo
A(caso)
16/04/2018